O elevador sofreu um aumento brutal de 1,45€ para 3€. É um serviço público fundamental para a população. Queremos que a tarifa de bordo seja reduzida. O elevador é de tod@s.
Chegar à beira da falésia e ver o mar, o mar, o mar de mar a mar até ao fim dos olhos as ondas projectadas com a espuma que durante anos e anos sonhámos para a festa de algum dia o dia dia a dia adiado o dia dia a dia resguardado no punho que fechámos no bolso o punho que trazia o diamante o punho que o fogo não conseguiu abrir.
A emoção de haver povo
Quase nos cega a luz do diamante que veio de mão em mão cruzando o universo.
Vejam como ele brilha no punho fechado deste verso.
Obra testemunhal onde cabem 16 histórias de presos e presas, torturados e torturadas pela polícia política do Estado Novo. Realização: Susana de Sousa Dias
15h - Assembleia de amigos da Marcha Global da Marijuana - "Que estratégias para a legalização?" 16h30 - Projecção do filme "The cannabis years" (2006) 18h30 - Conversa sobre auto-cultivo 20h30 - Jantar benefit para a Marcha Global da Marijuana de Lisboa Copos e animação até às 00h
Toca o despertador Vestes-te a pressa Mal tens tempo para comer Fazes tudo tão depressa Não tens tempo a perder
Nem tempo para sorrir Sais de casa a correr Tens um horário a cumprir Os minutos passam E hoje estás sem sorte Cada vez mais atrasado À espera de transporte
É difícil é difícil Conseguir estar empregado Mais difícil mas difícil É ter um bom ordenado
O autocarro chega E lutas para entrar Mas é tanta a confusão Que nem um passo podes mostrar Seguras na tua mala com um ar desconfiado Empurras para frente para arranjar um lugar sentado Pisa o de trás, esbarras no da frente Ficas irritado discutes com toda a gente
É difícil é difícil Conseguir estar empregado Mais difícil mas difícil É ter um bom ordenado
Chegas atrasado mais um desconto no ordenado Ficas um pouco... Sentes-te arrasado Como senão bastasse o teu patrão não te pagava Tu não passas de mais um belo desempregado
Benjamin Verdonck & Willy Teatro Maria Matos 8 e 9 Abril21h30
12€ / Com desconto 6€
Espectáculo sem palavras
Neste espectáculo Willy Thomas e Benjamin Verdonck exploram o mundo com a curiosidade e a determinação de crianças. Mas todos os seus esforços são em vão e todas as suas construções degeneram em caos. Num fluxo de imagens alternadamente cómico e melancólico, Global Anatomy mostra-nos a vanglória de todos os esforços humanos em construir um mundo com significado.
It isn't nice to block the doorway, It isn't nice to go to jail, There are nicer ways to do it, But the nice ways always fail. It isn't nice, it isn't nice, You told us once, you told us twice, But if that is Freedom's price, We don't mind.
It isn't nice to carry banners Or to sit in on the floor, Or to shout our cry of Freedom At the hotel and the store. It isn't nice, it isn't nice, You told us once, you told us twice, But if that is Freedom's price, We don't mind.
We have tried negotiations And the three-man picket line,1 Mr. Charlie2 didn't see us And he might as well be blind. Now our new ways aren't nice When we deal with men of ice, But if that is Freedom's price, We don't mind.
How about those years of lynchings And the shot in Evers' back? Did you say it wasn't proper, Did you stand upon the track? You were quiet just like mice, Now you say we aren't nice, And if that is Freedom's price, We don't mind.
It isn't nice to block the doorway, It isn't nice to go to jail, There are nicer ways to do it But the nice ways always fail. It isn't nice, it isn't nice, But thanks for your advice, Cause if that is Freedom's price, We don't mind.
Como os tempos e o mote são de intervenção, este ano haverá uma maratona de filmes como tentativa de avivar a memória cinéfila da cidade e prestar homenagem às míticas maratonas do Cinema Quarteto, onde podíamos ver filmes pela noite dentro.
Assim será no Cinema São Jorge, onde os filmes feitos em cima da revolução irão divertir, inquietar e comover todos aqueles que nos acompanharem madrugada fora. Hoje, a noite é para reviver o passado, com ponto de partida no dia em que tudo mudou. A Maratona começa às 21h30 com Revolução, de Ana Hatherly e As Armas e o Povo, de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, ambos de 1975. Avança-se no tempo pelos Caminhos da Liberdade (Cinequipa 1974), com Terra de Pão, Terra de Luta (José Nascimento, 1977), Continuar a Viver ou os Índios da Meia Praia (António Cunha Telles, 1976) e Fatucha Superstar - Ópera Rock... Bufa!, de João Paulo Ferreira, 1976, este último uma recriação queer da história de Fátima e dos pastorinhos. A despedida é às 5h00 com Que Farei Eu com esta Espada? e o olhar mordaz de João César Monteiro.