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A porta-voz da PSP Paula Monteiro revelou ter sido instaurado um processo de averiguações para apurar o "contexto" do vídeo, tendo igualmente condenado tais posturas. No entanto, fazendo uso de uma retórica já conhecida (estamos a falar da mesma pessoa que afirmou publicamente que no dia 25 de Abril de 2007, os manifestantes chegaram a ameaçar transeuntes), declarou não haver "qualquer queixa apresentada na PSP que se possa associar àquela realidade". Facto compreensível, tendo em conta que a queixa tinha que ser apresentado à instituição representada pelos agressores.
A revelação destas imagens não surpreende. Casos idênticos são tornados públicos todos os meses, acabando por não passar de meros pontos de relatórios, publicados ano após ano, sem qualquer consequência real. A generalidade destes acontecimentos não pode ser atribuído a meras ovelhas tresmalhadas, cuja conduta constitui uma mera excepção, mas sim a uma estrutura de poder desigual, baseado no conflito (latente e/ou manifesto) entre autoridade e população.
in: http://pt.indymedia.org/
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