31/12/08

they are

1 comentário:

Anónimo disse...

Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida,
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.

Poema: António Ramos Rosa




zeca