Cidadão Boilesen é o título do filme realizado por Chaim Litewski, que debate a participação de empresários de São Paulo / Brasil na repressão durante a Ditadura Militar. O título remete ao empresário Dinamarquês radicado no Brasil, Henning Albert Boilesen, na altura, presidente de uma das maiores empresas do sector energético, a Ultragás. Boilesen ficou conhecido por acompanhar pessoalmente as sessões de tortura, sendo seu nome inclusivamente utilizado para baptizar um dos instrumentos utilizados nestas sessões, a pianola Boilesen, máquina de eletro-choque acionada por teclado, importada para o Brasil pelo empresário.
Amigo pessoal de importantes figuras da repressão, Boilesen foi um dos principais responsáveis por arrecadar, junto aos empresários, recursos para financiar o aparato político-militar da repressão brasileira. Henning Boilesen foi executado por guerrilheiros em 1971 como resposta por parte dos grupos opositores ao regime.
O documentário discute a participação de empresários de São Paulo na repressão aos grupos de esquerda, tendo como base a trajectória do empresário. Com entrevistas aos amigos e os principais colaboradores civis e militares do empresário, bem como do cônsul americano em São Paulo na altura dos acontecimentos e de um dos guerrilheiros que participaram da morte. Fruto de cerca de 15 anos de pesquisa, o documentário venceu o festival brasileiro “É tudo verdade” em 2009.
Amigo pessoal de importantes figuras da repressão, Boilesen foi um dos principais responsáveis por arrecadar, junto aos empresários, recursos para financiar o aparato político-militar da repressão brasileira. Henning Boilesen foi executado por guerrilheiros em 1971 como resposta por parte dos grupos opositores ao regime.
O documentário discute a participação de empresários de São Paulo na repressão aos grupos de esquerda, tendo como base a trajectória do empresário. Com entrevistas aos amigos e os principais colaboradores civis e militares do empresário, bem como do cônsul americano em São Paulo na altura dos acontecimentos e de um dos guerrilheiros que participaram da morte. Fruto de cerca de 15 anos de pesquisa, o documentário venceu o festival brasileiro “É tudo verdade” em 2009.
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