21/01/10
Povo que lavas no rio - Amália Rodrigues (1961)
Povo que lavas no rio
que talhas com teu machado
as tábuas do meu caixão
pode haver quem te defenda
quem compre o teu chão sagrado
mas a tua vida não
Fui ter à mesa redonda
beber em malga que esconda
um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
água pura, fruto agreste
mas a tua vida não
Aromas de urze e de lama
dormi com eles na cama
tive a mesma condição.
Povo, povo eu te pertenço
deste-me alturas de incenso
mas a tua vida não
Letra: Pedro Homem de Melo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário