“Este é um trabalho assente no conceito de impenetrabilidade da superfície, das limitações do acesso ao Outro numa sociedade assente em imagens.
Identificamos através do que nos é acessível de modo imediato. Anulam-se nomes, identidades individuais e reconhecem-se identidades sociais, numa catalogação que acelera o enquadramento e atribuição de valor.
Indivíduos aparecem-nos sem fundo, em duas dimensões.
Não são retratos de um indivíduo, porque isso revela-se um exercício insustentável. São retratos da nossa pluralidade, identidade globais dispostas em catálogo.”
Cátia Alves
Sem comentários:
Enviar um comentário