A mostra reúne os protagonistas da arte opticocinética desde os seus percursores, como Marcel Duchamp, até nomes como, Nicolas Schöffer, Júlio Le Parc ou Bridget Riley e, os de portugueses como, António Pedro, Nadir Afonso, Eduardo Nery, Artur Rosa, documentando a diversidade de soluções artísticas experimentadas nos anos 50 e princípios dos anos 70, não apenas pela incorporação do movimento em obras de arte, mas também pela indução ou sugestão do movimento em imagens estáticas.
Foi a partir do “Manifeste Jaune”, publicado por Victor Vasarely em Paris, aquando da inauguração da Galeria Denise René, em 1955, que a expressão “cinética” começou a ser aplicada às artes plásticas. “Le Mouvement”, assim se intitulou a exposição. E, o movimento ganhou força na Europa e chegou aos Estados Unidos. No seu progresso e transformação alcançou, em 1965, no MoMA de Nova Iorque, com a exposição “The Responsive Eye”, a confirmação como nova estética que abriu, até hoje, novos caminhos de expressão artística.
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