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«O uso de bolseiros de investigação como trabalhadores permanentes sem os direitos inerentes a esta condição serve os mesmos propósitos de que a uma qualquer empresa serve o trabalho precário», considera Alfredo Campos (bolseiro), enumerando-os: aumentar a produtividade e os lucros à custa da exploração dos trabalhadores e suster a contestação. (...) É por isso, garante, que muitos investigadores portugueses acabam por ir para o estrangeiro, onde se é «incomparavelmente mais bem pago e se tem mais estabilidade». Para Paulo Martins (bolseiro), fala-se muito da «fuga de cérebros», mas seria mais correcto falar de «expulsão de cérebros».
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