29/11/09

The Sea and Cake - Weekend

Anúncios Grátis

Mulher que se toca, se cuida

Detect breast cancer before it strikes. To find out how insert and play.
(CD Programa de Auto-Exame)

28/11/09

A cabra sou eu

O primeiro trabalho a solo de Catarina Câmara.
A partir de dois objectos do seu lixo doméstico: um vídeo caseiro familiar e as insistentes visitas de Ema Bovary (personagem roubada a um romance de Flaubert) são exploradas as possibilidades de construção de uma narrativa de temperamento vago e sentimental que naturalmente se deseja ver atraiçoada.
CCB
28 Novembro, às 19H
na Boxnova
6€

Festa Bassculture II



Domus Alcântara
Rua Maria Isabel Saint Léger, 12
28 de Novembro, às 23h
8€

24/11/09

Dead Can Dance - The Host Of Seraphim

Queremos uma politica de reabilitação urbana dinâmica

Fats Food

Operação contra jovens independentistas Bascos

34 jovens independentistas foram detidos numa macro-operação levada a cabo esta madrugada por 650 agentes da Polícia espanhola e da Guarda Civil em Gipuzkoa, Nafarroa, Araba e Bizkaia contra a organização Segi, por ordem do juiz Fernando Grande Marlaska.

As forças policiais inspeccionaram 92 habitações, gaztetxes, herriko tabernas e associações de moradores, de acordo com o Ministério do Interior.

O Ministério espanhol do Interior divulgou um comunicado em que dá conta de 34 detenções efectuadas esta madrugada em diversas localidades de Hego Euskal Herria [País Basco Sul] pela Polícia espanhola e pela Guarda Civil, sob as ordens do juiz Fernando Grande Marlaska, que se deslocou a Donostia juntamente com dois magistrados e a cúpula policial para coordenar a operação, em que participaram 650 agentes das FSE.

O Ministério do Interior refere na sua nota que os detidos «detinham alegadamente funções de responsabilidade» na Segi, e que a operação representa «o decapitação da estrutura directiva» da organização independentista juvenil e «um golpe de impacto no seu financiamento e na estrutura logística».

Levaram «abundante documentação da Segi e suportes informáticos», autocolantes, garrafas de camping-gas, 6000 euros em envelopes e «publicações Zutabe», entre outros materiais.
retirado de País Basco - ASEH

22/11/09

Behind The Green Door

Diva: Marilyn Chambers.
Guião: Uma rapariga é raptada e levada para um clube underground onde é obrigada a ficar em palco perante uma audiência com as caras cobertas de máscaras. Terá início um festim dos mais variados actos sexuais. A não perder: Sexo oral num trapézio e uma cena de ejaculação que demora 7 minutos, filmada de vários ângulos.
Cinemateca
Rua Barata Salgueiro, 39
23 Novembro, às 22h
2,5€

Paisagens 27

Tulipas

A natureza morta

Musicos em cena

Quinta Urbana

19/11/09

Feira Arte Lisboa



FIL - Parque das Nações
De 18 a 23 de Novembro
Das 16h às 23h
8€

Der Mann ist verrückt


De Tânia Carvalho e Vera Suchánková

CULTURGEST, Lisboa
Dia 20 Novembro às 21h30
Dia 21 Novembro às 19h00
No âmbito do Festival Temps d’Images
Duração aprox. 45 min.
5 Euros



Gustave Doré, A Divina Comédia. Paraíso. Canto XVIII

Show Off

I just want to shout in silence
Do you hear my mouth shut?
I just want to shout in silence
To show off.
I am dancing like a stone.
Do you see me rock?
Rocks dance to show off.
To show off nothing in particular.
Nothing in particular
Particles of nothingness
I am nothing
Just to show off
I want to sing no song.
And singing this contradictions
Makes me remember
I want nothing at all.
Do you see me disappearing?
A tiny dot in your memory.
Do you see me disappearing?
Forgetting into nothingness.
Just to show off
Nothing in particular.”
Poema de Patrícia Caldeira

18/11/09

Ana Moura - Ouvi dizer que me esqueceste

Instantes Urbanos



Uma consulta?



Acordo com ADSE?
Qual é a especialidade?
Hum...Temos vaga para Março de 2010.






Sofá Aspirina

16/11/09

Não fiques sentado/a

DePhazz - Hell Alright

Rostos 84

E a mulher teve morte quase instântanea






Teatro Maria Matos
sábado 14 a terça 17 Novembro
21h30 Sala Principal
12€ / <30 anos 5€
Lúcia Sigalho



Morreu uma mulher às 9h da manhã à porta do infantário onde ia deixar o seu filho de 6 anos. Foi morta a tiro pelo seu ex-marido. “A mulher teve morte quase instantânea”, publicou a imprensa. Ela passou a ser “a mulher” morta. E a memória, a memória dela, passou a ser nada. Todas as semanas há uma mulher morta por um homem que é, foi ou pretendia ser seu namorado, seu marido, seu amante.

Corrupção

Público de 14 .11.2009

Clicar para ampliar

15/11/09

Paisagens 26

Gota d'água - Chico Buarque



Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...

12/11/09

Carlos Paredes - Guitarra com génio






Direitos dos Animais

















A gata da minha vizinha caiu do 4º andar.
Tem uma pata e o queixo partido.
Todo o processo de salvamento foi lento e complicado.
As associações/serviços não estão preparadas para estas situações.
Poucos querem saber se os animais estão feridos, se precisam de ajuda de imediato.
Os animais não têm direitos.

Aumento das Pensões





Invalidez, Velhice,Sobrevivência - alguns cêntimos por dia

Falta de água e saneamento adequado



é um factor que aprofunda ainda mais a desigualdade de género
e dificulta a saída do ciclo da pobreza.

11/11/09

O mundo não me tocara e fecundara em vão



Comecei a escrever com determinação aos trinta anos, quando corria o bairro des Abbesses, em Paris, para meter-me nalguma casa que tivesse a porta aberta, e ir dormir na retrete. Explico: em Paris, os três filhos de Deus debatiam-se com o árduo problema da dormida. Éramos um português e dois espanhóis, desaparecidos um dia de suas casas, das pátrias, e encontrados no acaso de vadiagens e bebedeiras. Tínhamos assuntos religiosos comuns. Para dormir, havia acidentais quartos de amigos, a entrada do metropolitano e, no bom tempo, as pontes do rio. Mas eu precisava de solidão e conforto (era a obra que, secretamente, se desenvolvia em mim) – e tomei como minha uma ideia que circulava pela cidade. Era possível dormir nas retretes, nas retretes privadas, nas retretes das casas das outras pessoas! A ideia abalou-me tanto que andei confuso e comovido durante dias. Fui ao ponto de escrever um poema inteiramente inspirado nela. Eu e os meus amigos, poucas semanas passadas sobre o início desta nova vida surpreendente, tínhamos já uma lista de cento e vinte e dois prédios onde devíamos tentar a entrada. Simples: estudávamos as portas de determinado bairro residencial, a ver se poderiam ser abertas de um modo qualquer, ou se as deixavam abertas. Chegava a hora do sono alheio, cada um subia até à sua retrete. Uma ascensão! Talvez Deus estivesse lá em cima à nossa espera. Claro que só escolhíamos edifícios antigos, com sentina de patamar para uso comum dos inquilinos. Acendia a luz, instalava-me fechado por dentro, e pensava ou lia, ou escrevia às vezes. Nunca a solidão foi para mim tão fértil. Se alguma pessoa vinha à retrete a meio da noite, eu puxava o autoclismo e saía como inquilino também, natural, desenvolto nos meus direitos. Defecação democrática, por ludíbrio, no seio da grande família burguesa. No dia seguinte reuníamo-nos os três, os filhos de Deus, para falar das nossas aspirações e meditações, da inspiradora solidão nocturna.
Foi assim que me pus a escrever - enquanto esperava a oportunidade de entrar numa casa (numa retrete, digo) ou quando, já nela, começava a pensar, a investigar, a decifrar, entregue e defendido na retrete, na profundidade que eu mesmo transportara ao longo dos anos, mal aflorada por instantes e agora enfim oferecida. O mundo não me tocara e fecundara em vão.

Herberto Helder in Os Passos Em Volta

Eis aqui o Agiota - Fausto Bordalo Dias

plantações de arroz no Japão





Violência Doméstica


continua a aumentar

Objectos












No autocarro observava uma adolescente a utilizar frenéticamente o telemóvel.
Mandava mensagens, atendia chamadas, voltava às mensagens, recebia chamadas.
- Sim, vou ter contigo, mas tenho que passar em casa. Não, eu quero ir, mas tenho mesmo que passar em casa. Não, eu nem preciso de levar roupa, mas tenho mesmo que ir buscar o carregador.

Que fazes ao Lixo?

10/11/09

Sem Portagens

A gente vai continuar

Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Jorge Palma