31/03/08
30/03/08
29/03/08
28/03/08
5 anos de ocupação. 5 anos de resistência
Factos e números sobre a ocupação do Iraque
Genocídio: mais de um milhão de iraquianos foram mortos desde o início da ocupação, dez vezes mais que os números oficiais. A principal causa de morte violenta é a actuação das forças de ocupação. Entre 1991 e 2003, tinham morrido já 2,7 milhões de iraquianos em consequência do embargo económico imposto pela ONU.
Refugiados: O Iraque é hoje o primeiro país do mundo em número de refugiados – 2, 5 milhões no interior e 2,2 milhões nos países vizinhos. Os mortos mais os refugiados atingem perto de um quarto da população iraquiana.
Pobreza extrema: 43% dos iraquianos vive com menos de 70 cêntimos por dia. 60 a 70% da população activa não tem trabalho.
Dependência: 6 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária para sobreviver, o dobro de 2004.
Menos ajudas: apenas 60% dos iraquianos tem acesso a rações de alimentos governamentais. A cobertura era universal antes da invasão. Por pressão do Banco Mundial, a partir de Junho de 2008 este sistema de abastecimento será suprimido, assim como os subsídios aos carburantes.
Má nutrição infantil: metade dos menores de 5 anos sofre de má nutrição. O baixo peso dos recém-nascidos triplicou, atingindo 11% dos nascimentos.
Contaminação nuclear: em 1991 e em 2003 os EUA lançaram sobre o Iraque mais de 2500 toneladas de urânio empobrecido, em bombas e munições. Solos e reservas de água ficaram contaminados. Os efeitos vão perdurar por 4,5 mil milhões de anos.
Cancros e malformações: em consequência da radioactividade, aumentaram em flecha as malformações congénitas, as leucemias, as doenças da tiróide e o número de cancros. No sul do Iraque os cancros aumentaram 11 vezes entre 1988 e 2002. As malformações congénitas atingem 67% dos filhos de soldados norte-americanos que estiveram no Iraque.
Destruição de infraestruturas: 70% da população deixou de ter água potável e 80% não tem esgotos. O abastecimento de electricidade está reduzido a duas horas por dia. A cólera, que tinha sido erradicada, espalhou-se por metade das 18 províncias iraquianas.
Destruição do sistema de saúde: 2 mil médicos foram assassinados. Metade dos 34 mil médicos existentes em 2003 abandonou o país. Dos 180 grandes hospitais, 90% carece de recursos essenciais. Os hospitais foram transformados pelos esquadrões da morte em centros clandestinos de detenção, tortura e assassinato.
Destruição do sistema de ensino: mais de 800 mil alunos deixaram de ir à escola primária (22%) e só metade dos que completam a instrução primária iniciam o secundário. Outras 220 mil crianças refugiadas com as famílias em países vizinhos estão sem escola. Mais de 300 professores e professoras de todas as universidades do país foram assassinados. As milícias religiosas governamentais impuseram a segregação de sexos e o vestuário islâmico.
Destruição dos serviços públicos: já em 2006, 40% do pessoal qualificado iraquiano tinha abandonado o país, levando ao desmoronamento dos serviços.
Roubo de recursos: a produção de petróleo está deliberadamente sem controlo. Calcula-se que a exportação actual de petróleo iraquiano, dominada por empresas norte-americanas, atinja 2,1 milhões de barris por dia, menos meio milhão que antes da invasão. O Iraque tem de importar combustíveis para transportes e uso doméstico.
A fraude da “reconstrução”: em Agosto de 2007, o governo iraquiano tinha aplicado apenas 4,4% do orçamento de Estado para esse ano.
Prisões em massa: 24 mil iraquianos estão presos à guarda das forças dos EUA. Mais 400 mil estão detidos em prisões governamentais.
Guerra sem lei: além das tropas norte-americanas e de outros países ocupantes, actuam no Iraque 180 mil mercenários, não abrangidos por nenhuma lei internacional.
Resistência: permanecem no Iraque 158 mil soldados dos EUA. Segundo dados oficiais norte-americanos, mais de 4 mil foram mortos e 30 mil foram feridos – 82% dos quais em combate.
Programa de libertação nacional: nos últimos dois anos, vários agrupamentos da resistência, incluindo 40 organizações militares, uniram-se numa frente de liberação nacional. Adoptaram um programa democrático que prevê a retirada das forças ocupantes, a reconstrução das estruturas do Estado, a criação de um governo de unidade nacional e a aprovação, em referendo, de uma nova constituição.
Genocídio: mais de um milhão de iraquianos foram mortos desde o início da ocupação, dez vezes mais que os números oficiais. A principal causa de morte violenta é a actuação das forças de ocupação. Entre 1991 e 2003, tinham morrido já 2,7 milhões de iraquianos em consequência do embargo económico imposto pela ONU.
Refugiados: O Iraque é hoje o primeiro país do mundo em número de refugiados – 2, 5 milhões no interior e 2,2 milhões nos países vizinhos. Os mortos mais os refugiados atingem perto de um quarto da população iraquiana.
Pobreza extrema: 43% dos iraquianos vive com menos de 70 cêntimos por dia. 60 a 70% da população activa não tem trabalho.
Dependência: 6 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária para sobreviver, o dobro de 2004.
Menos ajudas: apenas 60% dos iraquianos tem acesso a rações de alimentos governamentais. A cobertura era universal antes da invasão. Por pressão do Banco Mundial, a partir de Junho de 2008 este sistema de abastecimento será suprimido, assim como os subsídios aos carburantes.
Má nutrição infantil: metade dos menores de 5 anos sofre de má nutrição. O baixo peso dos recém-nascidos triplicou, atingindo 11% dos nascimentos.
Contaminação nuclear: em 1991 e em 2003 os EUA lançaram sobre o Iraque mais de 2500 toneladas de urânio empobrecido, em bombas e munições. Solos e reservas de água ficaram contaminados. Os efeitos vão perdurar por 4,5 mil milhões de anos.
Cancros e malformações: em consequência da radioactividade, aumentaram em flecha as malformações congénitas, as leucemias, as doenças da tiróide e o número de cancros. No sul do Iraque os cancros aumentaram 11 vezes entre 1988 e 2002. As malformações congénitas atingem 67% dos filhos de soldados norte-americanos que estiveram no Iraque.
Destruição de infraestruturas: 70% da população deixou de ter água potável e 80% não tem esgotos. O abastecimento de electricidade está reduzido a duas horas por dia. A cólera, que tinha sido erradicada, espalhou-se por metade das 18 províncias iraquianas.
Destruição do sistema de saúde: 2 mil médicos foram assassinados. Metade dos 34 mil médicos existentes em 2003 abandonou o país. Dos 180 grandes hospitais, 90% carece de recursos essenciais. Os hospitais foram transformados pelos esquadrões da morte em centros clandestinos de detenção, tortura e assassinato.
Destruição do sistema de ensino: mais de 800 mil alunos deixaram de ir à escola primária (22%) e só metade dos que completam a instrução primária iniciam o secundário. Outras 220 mil crianças refugiadas com as famílias em países vizinhos estão sem escola. Mais de 300 professores e professoras de todas as universidades do país foram assassinados. As milícias religiosas governamentais impuseram a segregação de sexos e o vestuário islâmico.
Destruição dos serviços públicos: já em 2006, 40% do pessoal qualificado iraquiano tinha abandonado o país, levando ao desmoronamento dos serviços.
Roubo de recursos: a produção de petróleo está deliberadamente sem controlo. Calcula-se que a exportação actual de petróleo iraquiano, dominada por empresas norte-americanas, atinja 2,1 milhões de barris por dia, menos meio milhão que antes da invasão. O Iraque tem de importar combustíveis para transportes e uso doméstico.
A fraude da “reconstrução”: em Agosto de 2007, o governo iraquiano tinha aplicado apenas 4,4% do orçamento de Estado para esse ano.
Prisões em massa: 24 mil iraquianos estão presos à guarda das forças dos EUA. Mais 400 mil estão detidos em prisões governamentais.
Guerra sem lei: além das tropas norte-americanas e de outros países ocupantes, actuam no Iraque 180 mil mercenários, não abrangidos por nenhuma lei internacional.
Resistência: permanecem no Iraque 158 mil soldados dos EUA. Segundo dados oficiais norte-americanos, mais de 4 mil foram mortos e 30 mil foram feridos – 82% dos quais em combate.
Programa de libertação nacional: nos últimos dois anos, vários agrupamentos da resistência, incluindo 40 organizações militares, uniram-se numa frente de liberação nacional. Adoptaram um programa democrático que prevê a retirada das forças ocupantes, a reconstrução das estruturas do Estado, a criação de um governo de unidade nacional e a aprovação, em referendo, de uma nova constituição.
26/03/08
24/03/08
A vida dos emigrantes portugueses em França
exposição de fotografias de Gérald Bloncourt até 18 de Maio no CCB
Feira da Fotografia
21 e 27 de Março das 17h às 21h
R. Diário de Notícias, 59
O intuito é fomentar a troca de trabalhos entre fotógrafos e/ou lomógrafos e também disponibilizar imagens a baixo custo. Tudo isto para ajudar a dinamizar a actividade fotográfica de autor e a sensibilização do público para este género artístico.
A feira compor-se-á por um espaço de exposição de trabalhos de lomografia e fotografia que constituirá uma galeria de imagens disponíveis para aquisição, cuja versão final será impressa no próprio local.
Os trabalhos fotográficos serão disponibilizadas por fotógrafos convidados, focando-se especialmente em imagens e projectos ou sem continuidade, que normalmente constituem fotografias de grande qualidade que acabam por se manter desconhecidas.
Já tens a tua lomo?
23/03/08
22/03/08
As nossas madrugadas
Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito
pois suspeitas
que com ele me visto e me
defendo
É raiva
então ciume
a tua boca
é dor e não
queixume
a tua espada
é rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas
E tomas-me de foça
não o sendo
e deixo que o meu ventre
se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
Maria Tereza Horta
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito
pois suspeitas
que com ele me visto e me
defendo
É raiva
então ciume
a tua boca
é dor e não
queixume
a tua espada
é rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas
E tomas-me de foça
não o sendo
e deixo que o meu ventre
se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
Maria Tereza Horta
21/03/08
20/03/08
Íman
um espectáculo de Filipa Francisco, Wonderfull’s Kova M & convidados
29 e 30 de Março, no bairro da Cova da Moura
30 de Maio a 1 de Junho, no âmbito do alkantara festival será apresentado no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém.
Para reservas ou mais informações: 21 315 22 67, 91 881 95 66 ou iman.producao@gmail.com
19/03/08
18/03/08
Ontem por Timor, Hoje pelo Tibete!
16/03/08
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