28/03/12

9ª Festa do Jazz



Durante três dias o Teatro S. Luíz é o ponto de encontro para músicos e amantes de jazz de todo o país; aqui encontram um espaço de partilha, de diálogo, mas também de confronto e de experimentação. Os concertos, os discos apresentados, as masterclasses, as jam sessions são elementos que contribuem para a singularidade de um festival que se assume como Festa.

1, 2, 3 de Abril - Teatro S. Luíz

26/03/12

Leitura partilhada 17





"se eu fosse um livro, gostava de tornar livre e indomável o leitor que me escolhesse"

21/03/12

Valsa quase antidepressiva

Dança comigo a primeira valsa da Primavera: dança sem sonhos, esquece as promessas, ninguém nos espera. Já enchi os dias de lutas vazias: estou gasto, cansado, dormente. E a um pouco de sexo, ou muita poesia, ainda não fico indiferente. Fala comigo na palavra falsa da fantasia: chovem amigos na festa da praça do meio dia. É certo que as flores parecem maiores que toda a virtude do mundo: com um pouco de sexo, ou muita poesia, ainda me sinto profundo. Se este mundo fosse feito para ser doce eu seria doce fosse eu quem fosse. Foge comigo na última volta da maratona, nada comigo num lago indeciso de metadona. Já deixei as asas na cave da casa e as chaves no fundo do mar: com um pouco de sexo, ou muita poesia, ainda nos vamos casar.
letra JP Simões, música Sérgio Costa

Doop - Riding

09/03/12


07/03/12

A Naifa - Gosto da Cidade \ Marianna e Chamily

Vem aí o 4º CD de A Naifa, recomenda-se.

Não se recomenda















Carta aberta aos camaradas Francisco Louçã e Mariana Mortágua.
Camaradas,
   Foi com alguma surpresa que soube que Marcelo Rebello de Sousa tinha sido escolhido para apresentar o vosso livro. Não posso realmente dizer que tenha ficado muito surpreendido pois conheço bem o funcionamento das elites, sei que elas são transversais a esquerda e a direita e sabem proteger-se muito bem. Estar afastado delas ajuda a compreender este fenómeno.
   A escolha foi assumida publicamente pelo camarada Francisco Louçã como “polémica”. De facto é polémica, mas apenas para aqueles que nutrem respeito por ambos os camaradas, para aqueles que não esquecem de que lado da barricada estão na luta de classes. Para a burguesia portuguesa esta escolha foi, na melhor das hipóteses, cómica.
   Digo-vos que enquanto estratégia de marketing, caso tenha sido esse o motivo do convite (não consigo ver outro), parece-me uma má opção. Dou-vos o exemplo da notícia publicada no jornal PÚBLICO que refere apenas a intervenção de Marcelo e a sua oposição às ideias veiculadas pelos camaradas no livro.
   Pergunta o camarada Francisco Louçã no facebook “porquê havemos de seguir o velho preconceito de que quem apresenta um livro é quem está necessariamente de acordo com ele?” E responde a si próprio: “Só vejo vantagens em quebrar esse tabu, convidando alguém que tem certamente outra visão, mas que está bem informado e promove o debate”.
   Errado, camarada. Porquê é que tem que ser a esquerda a promover o debate, quando a burguesia não o faz, utilizando todo o tempo de antena de que é proprietária na defesa dos seus interesses? Como se já não bastasse a supremacia da divulgação de ideologia neo-liberal nos meios de comunicação social em relação a qualquer ideia alternativa, onde Marcelo pontifica, actualmente temos o partido de Marcelo a utilizar o seu poder político no governo para censurar todas as vozes incómodas que consegue.
   Os camaradas perderam uma excelente oportunidade de terem convidado uma família endividada, uma das cem mil pessoas que têm o salário penhorado, um dos quase dois milhões de pobres em Portugal. Isto sim teria sido uma escolha polémica, mas para a burguesia. São essas as vítimas da Dividadura, são essas as pessoas que mereciam ter tido uma oportunidade de denunciar publicamente as consequências directas do capitalismo nas suas vidas. Espero que seja sobre isso que fale o livro. Eu não o irei comprar nem ler, portanto não o saberei. Encontro-me a modos que, endividado.

03/03/12

Festival Interferências

O festival invade a rede de metro e apropria-se dos espaços que nos costumam servir de passagem. A arte entra em circulação, ocupando as carruagens e os átrios das estações, contaminando de significantes os outrora vazios de significado.
Até Abril.