31/03/10
30/03/10
Fundação Serralves despede 18 trabalhadores precários
Estamos solidários com os trabalhadores despedidos.
"A Fundação de Serralves tem recepcionistas que asseguram estes serviços, permanentes e imprescindíveis, alguns há mais de cinco anos.
A Fundação de Serralves saberá que deveria ter celebrado contratos de trabalho com estes/as trabalhadores/as, visto tratarem-se de pessoas que utilizam material disponibilizado pela entidade empregadora, visto utilizarem uma farda da instituição, visto estarem inseridos numa equipa, visto terem chefias, visto estarem na dependência económica da entidade que as contrata: tudo critérios que permitem aferir a existência de um contrato de trabalho e não de trabalho independente.
A Fundação de Serralves sabe que estas pessoas são falsos recibos verdes.
No entanto, em vez de regularizar a situação contratual destes/as trabalhadores/as, a Fundação de Serralves optou por 'convidá-los' a constituírem-se como empresa para que pudessem continuar a desempenhar as mesmas funções de sempre. A esta chantagem a Fundação de Serralves chama "apelo ao empreendedorismo".
Agora a Fundação de Serralves enviou uma carta a todos/as os/as recepcionistas, informando-os/as de que, a partir de 12 de Abril deixam de trabalhar naquela instituição".
"A Fundação de Serralves tem recepcionistas que asseguram estes serviços, permanentes e imprescindíveis, alguns há mais de cinco anos.
A Fundação de Serralves saberá que deveria ter celebrado contratos de trabalho com estes/as trabalhadores/as, visto tratarem-se de pessoas que utilizam material disponibilizado pela entidade empregadora, visto utilizarem uma farda da instituição, visto estarem inseridos numa equipa, visto terem chefias, visto estarem na dependência económica da entidade que as contrata: tudo critérios que permitem aferir a existência de um contrato de trabalho e não de trabalho independente.
A Fundação de Serralves sabe que estas pessoas são falsos recibos verdes.
No entanto, em vez de regularizar a situação contratual destes/as trabalhadores/as, a Fundação de Serralves optou por 'convidá-los' a constituírem-se como empresa para que pudessem continuar a desempenhar as mesmas funções de sempre. A esta chantagem a Fundação de Serralves chama "apelo ao empreendedorismo".
Agora a Fundação de Serralves enviou uma carta a todos/as os/as recepcionistas, informando-os/as de que, a partir de 12 de Abril deixam de trabalhar naquela instituição".
29/03/10
28/03/10
27/03/10
Uma familia portuguesa
26/03/10
23/03/10
Sempre a tocar
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Agenda,
Publicidade e Consumo
22/03/10
Vegetariano? Só com marcação.
No refeitório:
Escolhi comida vegetariana.
- Hamburguer de cereais, por favor.
- Só com marcação. Mas pode comer o empadão. Está excelente.
- Mas o empadão tem carne, respondo.
- Mas tem ali uma saladinha.
Fui ver. Era uma salada de atum.
Minutos depois passa uma rapariga em direcção à cozinha. Encontrou uma moeda no empadão.
Escolhi comida vegetariana.
- Hamburguer de cereais, por favor.
- Só com marcação. Mas pode comer o empadão. Está excelente.
- Mas o empadão tem carne, respondo.
- Mas tem ali uma saladinha.
Fui ver. Era uma salada de atum.
Minutos depois passa uma rapariga em direcção à cozinha. Encontrou uma moeda no empadão.
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Grafitti Stencil e Papel de parede
Livro de Reclamações
Telefonei a desmarcar uma consulta médica.
Alguém podia aproveitar a consulta, pensei.
Hoje recebi um e-mail a informar-me que foi cobrada uma taxa de penalização no valor de 7,50€.
Para desmarcar tenho que avisar com 24 horas de antecedência e pagar o dobro do valor de uma consulta. Será que sabem o que são imprevistos?
Desloquei-me aos serviços médicos e pedi o livro de reclamações.
Alguém podia aproveitar a consulta, pensei.
Hoje recebi um e-mail a informar-me que foi cobrada uma taxa de penalização no valor de 7,50€.
Para desmarcar tenho que avisar com 24 horas de antecedência e pagar o dobro do valor de uma consulta. Será que sabem o que são imprevistos?
Desloquei-me aos serviços médicos e pedi o livro de reclamações.
21/03/10
Bezerra Da Silva - A Favela
"Em defesa de todas as favelas do meu Brasil,
aqui fala o seu embaixador"
A favela, nunca foi reduto de marginal
A favela, nunca foi reduto de marginal
Ela só tem gente humilde marginalizada
e essa verdade não sai no jornal
A favela é, um problema social
A favela é, um problema social
Sim mas eu sou favela
Posso falar de cadeira
Minha gente é trabalhadeira
Nunca teve assistência social
Ela só vive lá
Porque para o pobre, não tem outro jeito
Apenas só tem o direito
A um salário de fome e uma vida normal.
A favela é, um problema social
A favela é, um problema social
aqui fala o seu embaixador"
A favela, nunca foi reduto de marginal
A favela, nunca foi reduto de marginal
Ela só tem gente humilde marginalizada
e essa verdade não sai no jornal
A favela é, um problema social
A favela é, um problema social
Sim mas eu sou favela
Posso falar de cadeira
Minha gente é trabalhadeira
Nunca teve assistência social
Ela só vive lá
Porque para o pobre, não tem outro jeito
Apenas só tem o direito
A um salário de fome e uma vida normal.
A favela é, um problema social
A favela é, um problema social
Traduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
_ que é uma questão
de vida ou morte _
será arte?
Ferreira Gullar
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
_ que é uma questão
de vida ou morte _
será arte?
Ferreira Gullar
20/03/10
18/03/10
Ivanov
"...cada um de nós é feito de demasiadas rodas, de demasiados parafusos, de demasiadas válvulas, para que possamos julgar-nos uns aos outros à primeira vista..."
Ivanov é uma sátira de uma sociedade hipócrita e vazia de princípios, que vive entre a imobilidade e a incapacidade de existir. Ivanov é um homem banal, como muitos outros, que se vê confrontado com o tédio da sua situação familiar e social, com o desgosto e a angústia; e que tem de gerir as suas dívidas, as suas culpas, as pressões dos que o rodeiam, também como os seus problemas. Até que não percebendo nada da sua vida, compreende o que deve fazer..E decide.
Teatro Maria Matos
Sala Principal
Dia 19 a 27 Março, às 21h30 (excepto terça dia 23)
Anton Tchekov
Dia 19 a 27 Março, às 21h30 (excepto terça dia 23)
Anton Tchekov
com direcção musical e participação especial dos Melech Mechaya
17/03/10
16/03/10
Promessas que não estão a acontecer
A Direcção-Geral dos Impostos promete que disponibiliza os reembolsos no prazo de 20 dias depois da declaração de rendimentos ter sido submetida.
Deveria também informar os contribuintes da insistente falha do sistema informático desde dia 10 de Março.
As declarações não são entregues. Não há rapidez e eficácia e ninguém recebe o reembolso no prazo prometido.
Temos que aguentar, mais uma vez.
Deveria também informar os contribuintes da insistente falha do sistema informático desde dia 10 de Março.
As declarações não são entregues. Não há rapidez e eficácia e ninguém recebe o reembolso no prazo prometido.
Temos que aguentar, mais uma vez.
15/03/10
A Coleccionadora
"Certo tipo de mulheres consegue exercer um fascínio fora do comum sobre (quase todos) os homens. Mulheres que exalam uma tensão sexual gigante e que põem o cromossoma Y aos saltos. Podem ser facilmente confundidas com as que são putas, mas estamos a falar de outro caso. São aquelas que sabem exactamente o que são e do que gostam e assumem esta sua condição sem complexos. Mas não pensem que são fáceis. Podem ir com muitos, mas não vão com todos. Só com quem querem. São manipuladoras. Gostam de jogar. E de controlar o jogo. O que não lhes é muito difícil, pois têm como adversário um bando de hormonas aos saltos. Este é o seu segundo grande perigo. Porque o primeiro é quando não sabem ainda exactamente o que querem. Andam só à procura. É a fase coleccionadora".
Cinemateca
Rua Barata Salgueiro, 39
Dia 16 de Março
Às 19h30
2,5€
Dia 16 de Março
Às 19h30
2,5€
14/03/10
13/03/10
Festival - Pontes para Istambul
12/03/10
11/03/10
Mídia Independente em Tempos de Guerra
Bolseiros
Basta de Precariedade.
Reclamam o direito a contratos de trabalho (não têm acesso ao regime geral da Segurança Social e ao subsidio de desemprego).
Um novo estatuto de bolseiro é urgente.
Reclamam o direito a contratos de trabalho (não têm acesso ao regime geral da Segurança Social e ao subsidio de desemprego).
Um novo estatuto de bolseiro é urgente.
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Acções e Performances,
Agenda
10/03/10
08/03/10
Persistem razões para a luta das Mulheres
Ainda que parecendo haver um maior reconhecimento das mulheres em todas as esferas da vida, os números mostram que o desemprego, a discriminação no mundo do trabalho, a pobreza e exclusão social, a violência, os fracos apoios sociais atingem mais fortemente as mulheres.
Tal como a luta que originou há um século atrás a celebração de um Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março continua a ser, no nosso tempo, um dia de acção, de intervenção e de luta das mulheres por melhores condições de vida e de trabalho, pela igualdade de direitos entre mulheres e homens, pela afirmação das mulheres como força social imprescíndivel ao desenvolvimento e ao progresso dos países.
Tal como a luta que originou há um século atrás a celebração de um Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março continua a ser, no nosso tempo, um dia de acção, de intervenção e de luta das mulheres por melhores condições de vida e de trabalho, pela igualdade de direitos entre mulheres e homens, pela afirmação das mulheres como força social imprescíndivel ao desenvolvimento e ao progresso dos países.
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Acções e Performances,
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06/03/10
05/03/10
04/03/10
Frágil Poesia 2010
Dia 4 de Março: José Luís Peixoto lido por Margarida Cardeal, música de Miguel Nicolau e imagens de Adriana Freire.
Dia 11 de Março: Mário de Sá Carneiro lido por Lucília Raimundo, música de Adriano Filipe.
Dia 18 de Março: Poesia Concreta lida por José Wallenstein, música de Paulo Abelho e João Eleutério, vídeo de Paulo Américo.
Dia 25 de Março: João Negreiros lido por João Negreiros, música de Sérgio Castro.
Dia 11 de Março: Mário de Sá Carneiro lido por Lucília Raimundo, música de Adriano Filipe.
Dia 18 de Março: Poesia Concreta lida por José Wallenstein, música de Paulo Abelho e João Eleutério, vídeo de Paulo Américo.
Dia 25 de Março: João Negreiros lido por João Negreiros, música de Sérgio Castro.
Frágil
Rua da Atalaia, 126
De 4 a 25 Março
Todas as 5ªs, às 23h
20 contra a SIDA
Exposição
Manuel Cargaleiro, Júlio Pomar, João Feijó e Eduardo Nery, são apenas quatro dos vinte artistas que quiserem ser solidários.
Museu da Água
Rua do Alviela, 12 (a Sta Apolónia)
6 a 14 Março
Seg a Sábado das 10h-18h
Entrada Livre
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03/03/10
Aqui não andam só os vivos - andam também os mortos.
Aqui não andam só os vivos - andam também os mortos. A humanidade é povoada pelos que se agitam numa existência transitória e baça, e pelos outros que se impõem como se estivessem vivos. Tudo está ligado e confundido. Sobre as casas há outra edificação, e uma trave ideal que o caruncho rói une todas as construções vulgares. Debalde todos os dias repelimos os mortos - todos os dias os mortos se misturam à nossa vida. E não nos largam.
Raúl Brandão
Raúl Brandão
02/03/10
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