30/04/10
29/04/10
28/04/10
Há Tourada na Aldeia
de Pedro Sena Nunes
Todos os anos em Agosto, as aldeias rejuvenescem.É a data em que se realiza uma tourada original:a Capeia Arraiana. Homens envergam o "forcão", objecto rudimentar feito de madeira, e lidam os touros que muitas vezes são trazidos de Espanha.
As aldeias competem entre si à procura da "melhor capeia do ano".
A Capeia Arraiana é uma festa preparada pelos mordomos e muito esperada por todos.
Treze aldeias. Sabugal.Beira Baixa.
No Indie Lisboa
Dia 30 de Abril às 19H
Culturgest
27/04/10
Ser Solidário
Por dentro da distância percorrida
Fazer de cada perda uma raiz
E improvavelmente ser feliz
De como aqui chegar não é mister
Contar o que já sabe quem souber
O estrume em que germina a ilusão
Fecundará por certo esta canção
Ser solidário assim tão longe e perto
No coração de mim por mim aberto
Amando a inquietação que permanece
Pr’além da inquietação que me apetece
De como aqui chegar nada direi
Senão que tu já sentes o que eu sei
Apenas o momento do teu sonho
No amor intemporal que nos proponho
Ser solidário sim, por sobre a morte
Que depois dela só o tempo é forte
E a morte nunca o tempo a redime
Mas sim o amor dos homens que se exprime
De como aqui chegar não vale a pena
Já que a moral da história é tão pequena
Que nunca por vingança eu te daria
No ventre das canções sabedoria
José Mário Branco
26/04/10
Os Outros
Em “Os Outros”, Pedro Cabrita Reis é reinterpretado por Artur Moreira, Francisco Gromicho, Francisco Guerra, Marta Sales e Walter Barros.
Pedro Cabrita Reis serve de modelo aos artistas/doentes cujo resultado é a reprodução variada da sua figura. Desta troca relacional, “Os Outros” é uma exposição onde os desenhos dos artistas/doentes coabitam com a intervenção escultórica de Pedro Cabrita Reis.
24/04/10
23/04/10
As portas que Abril abriu
Arraial contra a Guerra
Largo do Carmo
23 de Abril - 14H/17H - 20H/00H
24 de Abril - 20H/02H
Dia do Revolucionário no Bacalhoeiro
R. dos Bacalhoeiros, nº125, 1º e 2º
Dia 24 Abril Às 23H
Grátis para sócio (sócio: 10€/ano)
Venham + 5
Santiago Alquimista
Rua de Santiago nº19
Dia 24 de Abril Às 21h30
5€
e muitas mais festas andarão a fazer-se por aí. Faz a tua.Vai até à rua festejar.
Bom 25 de Abril.
19/04/10
Recorda-o não só nos dias de festa
Faz uma breve viagem através dos 41 anos de Estado Novo e culmina no entusiasmo com que a esmagadora maioria dos Portugueses saudou a Revolução dos Cravos e fez transbordar de felicidade e delírio as ruas e praças de Lisboa, faz agora 36 anos.
Videoteca Municipal
Largo do Calvário, nº 2
Edifício da "Promotora" (a Alcântara)
Luis Represas e Julio Pereira - Teresa Torga
No centro a da Avenida
No cruzamento da rua
Às quatro em ponto perdida
Dançava uma mulher nua
A gente que via a cena
Correu para junto dela
No intuito de vesti-la
Mas surge António Capela
Que aproveitando a barbuda
Só pensa em fotografá-la
Mulher na democracia
Não é biombo de sala
Dizem que se chama Teresa
Seu nome e Teresa Torga
Muda o pick-up em Benfica
Atura a malta da borga
Aluga quartos de casa
Mas já foi primeira estrela
Agora é modelo à força
Que a diga António Capela
T'resa Torga T'resa Torga
Vencida numa fornalha
Não há bandeira sem luta
Não há luta sem batalha
Zeca Afonso
18/04/10
16/04/10
15/04/10
Poporoca
"É um fenómeno natural provocado pelo confronto das águas dos rios com as águas do mar, em poucas palavras, um encontro de correntes contrárias. Assim, não só forma ondas e altera as margens, como provoca ruídos e calmaria.
Culturgest
Rua Arco do Cego - Ed. Caixa Geral Depósitos
Dia 16 e 17 de Abril
Às 21h30
18€ >30=5€
14/04/10
Fazer a diferença
Bento XVI na sua primeira visita ao continente africano defendeu que a solução para o problema da sida não passa pela distribuição de preservativos, considerando que a sua utilização agravará o problema.
Cerca de 22 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus HIV na África Sub-sahariana, segundo dados das Nações Unidas. Estes números representam dois terços dos infectados a nível mundial.
Durante a visita do Papa a Portugal serão distribuidos milhares de preservativos numa acção de sensibilização para a luta contra a sida.
13/04/10
Matar o tempo
Documentário de Margarida Leitão a rever dia 13 de Abril às 19H no Cinema S. Jorge.
Um grupo de operários está há meses em vigília de protesto à porta da empresa que os dispensou. Os dias passam-se na barraca que montaram à entrada da empresa.
Aguardam por uma decisão do tribunal que dê razão ao seu protesto. Enquanto esperam, procuram maneiras de matar o tempo.
Matar o tempo reflecte sobre esse limbo de homens desempregados demasiado novos para a reforma mas muito velhos para arranjarem um novo trabalho.
12/04/10
Um dia pergunto o teu nome
Identificamos através do que nos é acessível de modo imediato. Anulam-se nomes, identidades individuais e reconhecem-se identidades sociais, numa catalogação que acelera o enquadramento e atribuição de valor.
Indivíduos aparecem-nos sem fundo, em duas dimensões.
Não são retratos de um indivíduo, porque isso revela-se um exercício insustentável. São retratos da nossa pluralidade, identidade globais dispostas em catálogo.”
Cátia Alves
11/04/10
Partida, largada.. Viver em casa própria
10/04/10
08/04/10
06/04/10
intelectuais
Noam Chomsky
(Em conferência de imprensa durante o Fórum Social Mundial 2003, respondendo a um repórter que havia pedido a opinião dele como especialista)
Casting para "Uma obra útil" de Gerardo Naumann
Procuram-se figurantes.
04/04/10
02/04/10
01/04/10
Ópera em Criação
de 9 a 11 de Abril
Sala Principal
Sexta e sábado às 21h00; Domingo às 17h30
Nesta ópera (com prelúdio e um acto) para seis cantoras, efabula-se sobre as ligações entre criação poética e pulsão de morte, numa séria e lírica paródia que dá voz a ícones femininos, habitantes do nosso consciente colectivo.
Música Hugo Ribeiro
Libreto Armando Nascimento Rosa
Encenação Paulo Matos
Interpretação Madalena Boléo, Margarida Marecos, Raquel Alão, Sandra Medeiros, Sónia Alcobaça, Susana Teixeira
Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida pelo Maestro João Paulo Santos
Sala Mortuária
flores, certas
lágrimas,
a incómoda deposição,
o fútil
disfarce do lenço.
Fome, sono,
barulho de condolências.
Querem saber
como foi.
De pequeninas,
mortais coisas falam.
Anedotas, sorrisos,
café.
O corpo espera:
aguarda o golpe
de misericórdia.
António Osório