12/04/10

Um dia pergunto o teu nome

“Este é um trabalho assente no conceito de impenetrabilidade da superfície, das limitações do acesso ao Outro numa sociedade assente em imagens.

Identificamos através do que nos é acessível de modo imediato. Anulam-se nomes, identidades individuais e reconhecem-se identidades sociais, numa catalogação que acelera o enquadramento e atribuição de valor.

Indivíduos aparecem-nos sem fundo, em duas dimensões.

Não são retratos de um indivíduo, porque isso revela-se um exercício insustentável. São retratos da nossa pluralidade, identidade globais dispostas em catálogo.”

Cátia Alves

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