Chegar à beira da falésia
e ver o mar, o mar, o mar de mar a mar
até ao fim dos olhos
as ondas projectadas
com a espuma
que durante anos e anos
sonhámos para a festa de algum dia
o dia
dia a dia adiado
o dia
dia a dia resguardado
no punho que fechámos no bolso
o punho que trazia o diamante
o punho
que o fogo não conseguiu abrir.
A emoção de haver povo
Quase nos cega a luz
do diamante
que veio
de mão em mão
cruzando o universo.
Vejam como ele brilha
no punho fechado
deste verso.
Mário Castrim
25/04/11
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