para ver
para dar
para estar
para ter
para ir
pra ouvir
pra sorrir e entrar
para rir
para voltar
a tentar
pra sentir
e mudar
pra voltar a cair
para me levantar
para nunca mais tentar
mentir
pra crescer
para amar
para ser
o lugar
pra viver
e gostar
de gostar
de viver
pra fugir
pra mostrar
pra dizer
pra ter paz
pra dormir
pra fingir acordar
para ser
derramar
para nunca mais tentar
mentir
(Manuel Cruz)
31/12/11
30/12/11
29/12/11
Desconferências
27/12/11
25/12/11
24/12/11
23/12/11
22/12/11
21/12/11
20/12/11
19/12/11
18/12/11
17/12/11
16/12/11
15/12/11
14/12/11
O sol pôs-se calmo sem me acordar
O sol pôs-se calmo sem me acordar e o
vento que assinou a areia deixou
de me bater. Que saudades do vento
mais magro do que eu, sacudindo-me
ternamente! Importa-me
o ruído no distraído dorso dos
ouvidos quando já passou. Importa-me
tudo o que me procura e já não
sou capaz de atender. Foi o sol que me deixou, mas
ao seu colo me deu o sono. Já
não devo voltar hoje. Hoje
a alma foi-se sem me acordar.
Valter Hugo Mãe
vento que assinou a areia deixou
de me bater. Que saudades do vento
mais magro do que eu, sacudindo-me
ternamente! Importa-me
o ruído no distraído dorso dos
ouvidos quando já passou. Importa-me
tudo o que me procura e já não
sou capaz de atender. Foi o sol que me deixou, mas
ao seu colo me deu o sono. Já
não devo voltar hoje. Hoje
a alma foi-se sem me acordar.
Valter Hugo Mãe
13/12/11
12/12/11
11/12/11
10/12/11
Leitura partilhada 13
Robert Walser escreveu cerca de mil narrativas curtas. Volker Michels, um profundo conhecedor da obra de Walser, escolheu oitenta dessas narrativas que têm a ver com o amor e ordenou-as cronologicamente.
No seu conjunto, estes textos evidenciam a grande variedade expressiva de Walser e o modo pouco convencional como encarava o erotismo e o amor.
Robert Walser revela um amplo amore mundi, que envolve as raparigas e os pássaros, as nuvens e as mulheres distantes, as flores e os campos e os enamorados que neles passeiam.
Com alguns achados verbais insólitos e abundantes diminutivos, Walser capta aquilo que transforma a mente dos apaixonados num mundo perturbado e intenso. São histórias repletas de um humor corrosivo, que umas vezes põem em causa a hipocrisia moral, outras são irónicas imitações da literatura amorosa ou burlescas recriações dos sonhos da adolescência.
No seu conjunto, estes textos evidenciam a grande variedade expressiva de Walser e o modo pouco convencional como encarava o erotismo e o amor.
Robert Walser revela um amplo amore mundi, que envolve as raparigas e os pássaros, as nuvens e as mulheres distantes, as flores e os campos e os enamorados que neles passeiam.
Com alguns achados verbais insólitos e abundantes diminutivos, Walser capta aquilo que transforma a mente dos apaixonados num mundo perturbado e intenso. São histórias repletas de um humor corrosivo, que umas vezes põem em causa a hipocrisia moral, outras são irónicas imitações da literatura amorosa ou burlescas recriações dos sonhos da adolescência.
09/12/11
08/12/11
Plegaria Muda
de Doris Salcedoaté 22 Jan 2012
até 22 Jan 2012
Das 10:00 às 18:00
Terça a Domingo
CAM
Entrada: 4€
Encerra Segunda-feira e feriados (25 de Dezembro e 1 de Janeiro)
Depois de criar uma fenda no chão da Tate Modern em Londres, a artista colombiana transforma a nave do CAM numa espécie de floresta / cemitério, formada por cento e sessenta e duas esculturas que criam um percurso não linear, ora com clareiras, ora com partes intransponíveis, ora respirando, ora sufocando, mas nunca permitindo a indiferença.
07/12/11
05/12/11
04/12/11
03/12/11
02/12/11
01/12/11
Indutor
LX Factory
Rua Rodrigues Faria, nº 103 Alcântara
Até 9 Dez
Entrada Livre
Rua Rodrigues Faria, nº 103 Alcântara
Até 9 Dez
Entrada Livre
Exposição organizada pela P28, uma “associação para o desenvolvimento criativo e artístico, que reabilita mentalidades e aposta numa acção de responsabilidade social direccionada para a doença mental.
Aqui são apresentadas obras de quatro artistas-doentes do Atelier de Artes Plásticas, do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (Júlio de Matos).
Aqui são apresentadas obras de quatro artistas-doentes do Atelier de Artes Plásticas, do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (Júlio de Matos).
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