O sol pôs-se calmo sem me acordar e o
vento que assinou a areia deixou
de me bater. Que saudades do vento
mais magro do que eu, sacudindo-me
ternamente! Importa-me
o ruído no distraído dorso dos
ouvidos quando já passou. Importa-me
tudo o que me procura e já não
sou capaz de atender. Foi o sol que me deixou, mas
ao seu colo me deu o sono. Já
não devo voltar hoje. Hoje
a alma foi-se sem me acordar.
Valter Hugo Mãe
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